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Movimento busca valorização da mulher no mercado de trabalho na prática

Você conhece o Movimento UMA?

Você conhece o Movimento UMA? Ele foi criado para unir e compartilhar iniciativas em prol das causas da mulher e, dar espaço para o desenvolvimento de ações conjuntas. Campo fértil para Marilda Morschel, Sócia fundadora da RH NOSSA, participar com sua experiência.

A RH NOSSA é um exemplo de empresa tradicional com forte presença feminina. Do total de colaboradores, 64% são mulheres com 43% delas ocupando cargos de chefia.

Marilda Morschel sempre colocou atenção em trabalhar com pessoas e para as pessoas, sem distinção de gênero. “Desde o início da empresa essa atitude acontece naturalmente, não com a premissa de unicamente empoderar mulheres, mas sim um olhar para o aspecto pessoal e profissional, buscando compor nossa equipe com talentos identificados entre homens e mulheres”.

Movimento UMA e o universo da carreira feminina
Baseado nos sete princípios do Empoderamento Feminino da ONU Mulheres, o Movimento UMA foi desenhado para atender alguns eixos estruturais sensíveis às mulheres - e um deles é a carreira. A RH NOSSA, tem como negócio conectar pessoas e organizações, e isso envolve várias ações, desde o atendimento inicial de candidatos até a contratação final da empresa cliente:

“Procuro estimular e desenvolver as pessoas com as quais trabalho, incentivando para a busca de suas conquistas e o planejamento de sua carreira, independente de sua classe social ou gênero. Quando me deparo, em especial, com mulheres que tiveram pouco acesso à educação formal ou menores oportunidades de trabalho, é muito gratificante acompanhá-las em suas conquistas pessoais, como resultado da elevação da autoestima e crença em seus próprio potencial”.

Marilda, que também participa do MEX-PR, Mulheres Executivas do Paraná, entende que sua participação em um grupo tão seleto como a UMA, colabora para nortear ações:

“É um grupo com várias possibilidades de troca de experiência com outras executivas e também muitas inquietações. É bom fazer a minha parte para construir um mundo melhor e retribuir o que recebi da vida.”

O papel da empresas
Com relação às organizações e o empoderamento feminino especificamente, Marilda entende que o ideal é, práticas efetivas voltadas à equidade de gênero, que nos negócios, homens e mulheres possam ser tratados de forma justa, sem discriminação.

Maternidade, um dos pontos focais
Um aspecto sensível lembrado por Marilda é a questão da maternidade versus profissão. Para a executiva, todas as organizações devem ter certa flexibilidade ao tratar dessa questão, quando a mulher opta por ter filhos e continuar trabalhando:

“Sabe-se que metade das mulheres deixam o emprego após o nascimento do primeiro filho, o que tende a colocá-las em situação de dependência econômica do marido. Não podemos mais pensar e agir como se suas competências profissionais possam ser diminuídas pelo fato de ser mãe”.

Na visão de Marilda, a plenitude como profissional é alcançada quando a mulher vislumbra um propósito naquilo que faz e - aqui sim - com certa diferenciação entre o sexo masculino. A mulher precisa fazer parte de algo maior, trabalhar e sentir-se produtiva, competente, participativa e realizada emocional, profissional e pessoalmente.